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Katryn, quem?

  • Foto do escritor: @katryntattoo
    @katryntattoo
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 6 dias

Sempre tive uma certa dificuldade em falar de mim, me apresentar de um jeito bonito. Por isso, deixo aqui as palavras escritas pela fotógrafa Patrícia Martins, em uma entrevista que fizemos para um ensaio especial no mês das mulheres.


foto: Patrícia Martins
foto: Patrícia Martins

Katryn Kischlat, tatuadora

Carioca de alma e coração, com raízes portuguesas, ela sempre esteve rodeada por arte, mesmo sem perceber. Hoje, aos 32 anos (quase 33!), vê-se finalmente como artista — algo que levou tempo para aceitar. E não é só sobre o que faz, mas sobre quem é: alguém que se encanta pelo belo, pelo detalhe e pela conexão com as pessoas.


Ser forte, para ela, sempre foi sobre coragem. Coragem de se conhecer, de assumir o seu lugar e lutar pelo que acredita. Foi assim quando deixou tudo para trás no Brasil e recomeçou em Portugal ao lado do marido, Thiago Pinhas. Um novo país, uma nova vida, sem amigos, sem família por perto. Mas com uma vontade imensa de criar raízes e transformar desafios em oportunidades.


A transição do jornalismo para a tatuagem foi um dos seus maiores desafios.

Trabalhando num estúdio (o Zero21 Porto Tattoo Studio), ela via a arte acontecer ao seu redor, mas nunca se achou capaz. Foi a mãe que plantou a semente, e Thiago, o apoio essencial. Mas a maior batalha foi com ela mesma. O medo de errar, a autocrítica, a busca pela perfeição. Cada traço era um teste; cada tatuagem, um passo rumo à confiança. Com algumas crises de ansiedade e dúvidas pelo meio, pensou em desistir muitas vezes. Mas não desistiu. E ainda bem!


Hoje, olha para trás com orgulho. É tatuadora, dona do próprio estúdio, e construiu um espaço onde se sente poderosa. Mas sabe que força também é vulnerabilidade. Ser forte não é estar inabalável o tempo todo. É permitir-se sentir, falhar, recomeçar.


A sua maior inspiração? A mãe. Sempre criativa, sempre batalhadora, foi ela quem a fez acreditar que a arte poderia ser mais do que um passatempo. Foi ela quem ensinou que não há problema em errar, desde que se continue a tentar.


E se um dia alguém contar a sua história, que digam: foi uma mulher que nunca desistiu. 💛✨

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© 2023 Katryn Kischlat.

Katryn
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